12 de junho. Hoje, mais uma vez, solteiros atingem o auge de sua nostalgia e caem em uma depressão que só cessa ao soar da meia noite.
Os casais, por sua vez, vivem o seu conto de fadas com buquês, jantares à luz de velas com uma fútil projeção da torre Eiffel (pra que cidade mais romântica que Paris?).
Comemorado no Brasil na véspera do dia 13 de junho, Dia de Santo António, santo com tradição de casamenteiro, supõe-se que o dia dos namorados tenha surgido depois do final da idade média, onde o conceito de amor romântico foi formulado.
Segundo a história a data é tida como homenagem a São Valentim, bispo que lutou contra as ordens do imperador Cláudio II que proibiu o casamento durante as guerras acreditando que os jovens solteiros eram melhores combatentes.
Contudo, Valentim continuou a celebrar casamentos secretamente sendo preso e condenado à morte. Na prisão muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Considerado mártir pela igreja católica, sua morte foi datada em 14 de fevereiro, data comemorada pelos países do hemisfério norte.
Apesar de corações vermelhos, chocolates e outros mimos que em geral as namoradas recebem de seus príncipes, o real significado desse dia é demonstrar o amor de um pelo outro.
O dia dos namorados é para os solteiros, é para os casais, é para os eternos namorados, pois cada um tem o direito de expressar seu amor independente da sua classe social, afinal, quem não tem em casa uma caixa de chocolates? Um coração vermelho, uma fitinha colorida ou um guardanapo de restaurante escrito ''eu te amo''?
Todos queriam ser este ''te''.
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